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Que Walt Disney foi qualificado de formar um universo mágico apto de atrair pessoas de todas as idades não é novidade pra ninguém. Suas animações tornam-se clássicos que atravessam gerações, fazendo com que criancinhas de hoje cantem e se encantem com as mesmas canções que fizeram a alegria da infância de seus pais.
Mas é claro que, no momento em que se trata de traduzir isto pro mundo de carne e osso, as coisas não são fáceis. É com essa expectativa que o mundo inteiro aguardava a versão live-action de Cinderela, um dos clássicos do estúdio Disney, atualmente em cartaz. A direção do cineasta e ator Kenneth Branagh, cinco vezes indicado ao Oscar, e o roteiro de Chris Weitz, mas, não decepcionam. A adaptação consegue arrancar risadas, lágrimas e suspiros do público, como se fosse a primeira vez que alguém tivesse ouvido falar desta tal de Cinderela. falando sobre isto também /p>
Para que pessoas não conhece a história, aí vai um passageiro resumo: Ella é uma criancinha que vive uma infância encantadora em uma residência de campo com seus pais, uma família amorosa que não poderia ser mais feliz. Porém, logo no início da trama, a mãe de Ella adoece e acaba falecendo.
Seu último pedido à filha é que ela seja gentil e corajosa. Conforme os anos avançam, o pai de Ella sente-se solitário e lamentoso por ter que deixar a filha sozinha durante suas viagens. Deste jeito, escolhe que é hora de casar novamente, e é desse jeito que Ella ganha a madrastra e as “meia-irmãs feias”, Anastasia e Drisella.
Insuficiente tempo depois, o pai de Ella morre em uma das viagens, deixando-a sob a guarda de tua madrasta, que a faz de empregada e a potência a viver no sótão. Dessa vez, queremos ver uma história mais adulta e mais fiel ao conto original, escrito no século dezessete por Charles Perrault e depois refinado pelos Irmãos Grimm.
A nova versão se aproveita das lacunas deixadas pelo desenho animado pra revelar fatos antes desconhecidos. A título de exemplo: a mãe de Cinderela, que não era nem sequer falada na animação clássica, ganha espaço e contexto. Conhecemos melhor o pai da heroína, seu serviço e sua conexão com a filha. E até já a madrasta detém uns ciclos de tema na trama, convertendo-se uma protagonista mais tridimensional.
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Nada disso faz o longa perder a magia da trama e do universo Disney. Essas pequenas modificações no enredo não contradizem a história clássica e somente humanizam mais a caracterização de alguns protagonistas. Porém é claro que, sendo uma releitura live-action, várias coisas não batem com o outro video. Nessa versão, nada de fada madrinha cantando “bibidi bobidi bum”.
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