E Prontamente José, Luandino Vieira?
Passada a luta para conquistar a carteira de serviço, levou ainda quatro meses até que o congolês encontrasse uma colocação. “Foi tudo muito dificultoso no início. Eu não estava bem de saúde e enfrentava problemas com o idioma, em razão de não encontrava quase ninguém que falasse francês, ou mesmo inglês”, conta.
A vaga veio a partir do Programa de Suporte pra Recolocação de Refugiados (PARR), mantido pela corporação de consultoria jurídica de imigração EMDOC em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Porém, mesmo com todos os percalços, Fernando se sente privilegiado. “Comparando com os outros que estavam pela mesma situação, eu tive uma oportunidade”, diz.
Apesar de ter um dos maiores territórios africanos e uma enorme quantidade de recursos naturais, a República Democrática do Congo vive há vinte anos um dos mais sangrentos conflitos entre etnias do mundo. O https://empregosvaga.com do país, Joseph Kabila, foi eleito em 2006, mas tem contra tua gestão diferentes grupos rebeldes.
Fernando conheceu o PARR durante tua estadia na Residência do Migrante, da Pastoral do Migrante de São Paulo, a começar por uma das apoiadoras do projeto, a Cáritas, entidade de promoção social da Igreja Católica. vagas de emprego o segundo refugiado a participar do programa e tornou-se funcionário da própria EMDOC, numa espécie de teste.
Quase dois anos depois, o congolês ainda integra o quadro de empregados da companhia e atua na divisão financeira, área pela qual pode usufruir os conhecimentos absorvidos na sua licenciatura em gestão administrativa. A primeira contratação do PARR, bem como feita pela corporação, não havia dado certo. “Não funcionou pelo motivo de não estávamos oferta única , mas serviu como uma oficina pro amadurecimento.
Hoje, orientamos melhor as corporações que irão recebê-los”, falou João Marques, fundador e presidente da EMDOC. O projeto nasceu de uma ideia do respectivo http://empregosbucket.com/images/empregos e colocá-la em prática envolveu abundantes desafios. Não apenas foi trabalhoso conquistar as aprovações, apoiadores e estrutura necessários, assim como também vencer o preconceito. Todo o método levou cerca de 8 meses, tempo que João Marques teve pra convencer seus 25 sócios de que sua fabricação tinha futuro.
“Quebrar o paradigma de que quem deve bater em retirada de teu nação é bandido ou foragido não foi fácil”, conta. Essencialmente, o PARR une refugiados aptos a serem contratados (aqueles reconhecidos pelo Ministério da Justiça e que neste momento têm carteira de trabalho) e corporações acessíveis a empregá-los, a partir de uma plataforma online.
- 09/01/2012 às 20:42
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As companhias interessadas necessitam atender alguns pré-requisitos determinados na ACNUR (as do ramo de bebidas alcóolicas e de armamentos, por exemplo, não são aceitas) e se inscrever no blog do projeto. Agora os refugiados são contatados pela Cáritas, que imediatamente trabalha com acolhida a esse público na Moradia do Migrante.
https://goldfingerconsulting.com/ideas-to-help-you-obtain-the-job-of-the-ambitions/ , eles são entrevistados na equipe da EMDOC, que analisa tuas competências e experiências e monta um currículo, que também é registrado online. No caso de as informações combinarem, o refugiado passa pelo processo seletivo normal da corporação que tem interesse em admiti-lo. Feita a efetivação, o trabalhador é acompanhado por profissionais da EMDOC durante os primeiros 90 dias no emprego. A corporação mantém dois funcionários dedicados integralmente ao projeto, além de um grupo de empregados voluntários. Eles exercem um treinamento cultural a respeito do Brasil junto aos estrangeiros e orientam as empresas a respeito de como elas podem melhor integrá-los, com dicas do tipo impedir perguntar o porquê do refúgio e outros aspectos muito pessoais.
Hoje, 71 companhias e 441 currículos estão cadastrados no site do projeto. Desde o começo das atividades, em 2012, 57 refugiados e solicitantes de refúgio agora encontraram emprego por meio dele e a perspectiva é de que, até o término do ano, sejam cem contratados. Uma rede de hotéis que prefere não ter o nome anunciado efetivou pouco tempo atrás seis refugiados, que ainda estão em fase de teste. Se o consequência for positivo, novas cinquenta vagas podem ser abertas pra receber cadastrados do programa nos próximos anos.
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